Defender o emprego e não corresponder à pretensão da empresa foi o conselho dado aos trabalhadores da Coelima pelo Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes. A administração pretende avançar com despedimentos através de um «Programa de incentivo à cessação voluntária do contrato de trabalho» na empresa de têxteis-lar, em Guimarães, adquirida, em Maio, pelo Fundo de Recuperação de Empresas. Aos cerca de 600 trabalhadores foi entregue, dia 14, o documento com aquela proposta. Desconhecendo quantos postos de trabalho estarão ameaçados, o dirigente sindical, Francisco Vieira, lembrou à Lusa que a Coelima foi comprada por aquele fundo público, em parceria com os cinco maiores bancos portugueses, estando a gestão a cargo da holding More Textile, o maior grupo nacional do sector.